Freedom
Voltei.
Voltei, pois fiz tudo o que quis fazer
Voei,
Fui longe
Abri as asas
Destruí barreiras
Caí, mas levantei
Triunfei
O caminho era de luta,
Mas resplandeci em glória.
Voltei,
Pois sonhei tudo o que tinha que sonhar
Acordei.
Voltei para lutar.
Galhos de ser
Tenho hora pra acordar,
mas não tenho hora pra dormir.
Os meus dias estão cada vez mais sei lá
São os mesmos lugares para ir
Ontem tava querendo que o tempo passasse devagar
Hoje eu peço para ele ir
O oceano vem me cortar
Sou o rio entre as correntezas a nadar
As ruas por onde passo são cobertas por galhos
Galhos de ser
Galhos de existir
Nem me pergunte
Eu não sei explicar
São as coisas que estão por vir.
Caroline Sol
Assim caminha a humanidade
Até onde vale se resguardar nas suas convicções, fechar a mente para novas interpretações e, assim, sair "construindo" opiniões pouco fundamentadas a partir daquilo que lhe convém? Uma mesma história pode ter várias interpretações, depende do modo como você quer ou está disposto a interpretá-la. Um exemplo: a Bíblia.
Até onde vale usar a ignorância - em todos os sentidos da palavra - para defender aquilo que acha certo? Tudo bem que é ótimo você lutar pelos seus princípios, por suas opiniões até o fim. Mas o ruim é quando esses, digamos, "achismos" são erguidos sem base nenhuma, sem buscar novas possibilidades, como falei acima, novas interpretações.
Uma pessoa que fundamenta sua vida em: eu cresci sendo ensinada assim, sendo assim, não vou mudar, não vou procurar pensar diferente é, no mínimo, uma pessoa, como diz uma professora que tive, com a Síndrome de Gabriela: "Eu nasci assim, eu cresci assim, e sou mesmo assim, vou ser sempre assim... Gabriela... sempre Gabriela".
Às vezes, eu acho que as pessoas preferem continuar nas trevas da ignorância, no seu "mundo" a sair da sua 'zona de conforto', pelo simples fato de ter medo de se surpreender e dessa forma, permanecem na sua inércia e comodismo.
Só nessa semana, passei por três situações com contextos distintos, mas que no fundo, tinha o mesmo raciocínio mesquinho e obtuso.
Aí é o que me intriga... Pois, quer dizer que isso não é um problema de um ou de outro, mas de grande parte da sociedade de achar que tá com a VERDADE ou que é melhor do que as outras pessoas, mas, no fim, todos nós somos farinha do mesmo saco, frutos de uma sociedade ignorante que não busca novos rumos e, assim, confirma a sua indolência, ou ainda, lembrem-se que viemos do mesmo Gênesis ou, se assim preferem, da mesma explosão.
Por favor, que a criação esteja presente no raciocínio de cada um e que uma explosão de novos ideais e de novas possibilidades aconteça em nós. E, que tal seguirmos o conselho de Lenin de dar "Um passo atrás para dar dois à frente."(?).
“As pessoas têm medo das mudanças. Eu tenho medo que as coisas nunca mudem.”
(Chico Buarque)
Caroline Sol
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